segunda-feira, 25 de julho de 2011

No mundo das Nuvens



Tarde ensolarada, descansava na grama de meu jardim. Percebi nuvens se movimentando no céu. Deitei. De frente para elas, houve comunicação. Desenhos, figuras, letras, constataram esse elo. “Seria pra mim?” Pensei, “só podia ser, só estávamos nós”, uma infinidade azul com manchas brancas se mexendo, se transformando a cada instante, e eu.
Animais, rostos, palavras. Tudo em simbiose com meus pensamentos. De repente, uma fruta. “Será que estou com fome?” De novo. “Vem de mim, de dentro de mim? Ou elas contatando?”. Só sei que era maravilhosa aquela transmissão de mente e imagens.
Ficamos muito tempo ali. A escuridão já queria se fazer. Conversamos, trocamos idéia. Viajei, imaginei. Exigi. Foi sem querer! Tarde demais! Pedi perdão. Só quis viver no mundo das nuvens. Sem tristeza, sem sofrimento.
“Fuga”. Ela disse, “seu mundo é aí, real, os sonhos devem ser realizados nele, não fora”.
Em sinal de zanga, se juntaram, ficaram escuras. Caiu uma tempestade. “Meus sonhos foram por água abaixo”, pensei. Então entendi, elas caíram e se juntaram a mim.
Deliciei-me, me molhei. Compreendi. Os sonhos não se vão, são transformados em realidade.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dançando com Deus



Louvar e adorar a Deus, é para mim, a maior forma de edificar o Seu nome. É quando me achego a Ele, contudo, meu alimento! No Espírito; encontro forças, abrigo, certeza. Ao comentar com irmãos da convicção de minha salvação quando morrer vejo estranheza; pois eu digo; essa é a única certeza que tenho, é meu consolo. Ah! Não! Não é porque sou boazinha e faço tudo certo não, mas sim pela convicção do que Ele fez por mim, foi crucificado, morto, mas ressuscitou; selando assim, com Seu martírio, a aliança comigo, pagando meus pecados e me salvando. É pela graça e não pelas obras.
O sol nasce para todos, as aflições também, só depende de como as enfrentamos, com ou sem Deus, de qualquer forma Ele não vai deixar de ser quem É.
Louvo, louvo, adoro; não tem hora, não tem lugar.
Pleno lugar de trabalho, duas horas da tarde; cantando e dançando como se com Jesus, ouvi, “Deus é maior que você, você está dançando como se Ele fosse do seu tamanho, respondi, “não, Ele é do tamanho de cada um de nós e ao mesmo tempo do tamanho de todos nós juntos; na minha pequenez Ele se moldou para me abraçar, era essa a música que juntos dançávamos, “Abraça-me, abraça-me com Seus braços de amor”, envolvi-me então naquele abraço, meu coração se acalmou; compassado, cantei, “quero ser como criança, Ti amar pelo que És, voltar à inocência e acreditar em Ti”.