sábado, 26 de dezembro de 2009

Mordomos


Mordomo, todos sabem, é o cargo de administrador e organizador de bens, casas, mansões de ricos. Hoje, de milionários, afinal é uma profissão meio doméstica que a grande maioria não tem condições financeiras para bancá-la. Então a incluem nas tarefas de outros empregados ou a executam eles mesmos, como acontece num país como o nosso.
Um termo bastante usado em nossos dias é “que mordomia!” É por conta do sumiço dessa inusitada profissão. Quer dizer: “que folga! Quer tudo nas mãos!”. Impossível nesses tempos de vacas magras.
No entanto descobri algo sobre esse serviço em extinção que aguçou minha curiosidade.
Mesmo com poucos exemplares deste ofício sendo remunerados neste mundo de raros ricos e muitos desprovidos, existem milhões “deles” espalhados em nosso planeta. Nós! É, isso mesmo, todos nós somos mordomos, feios, bonitos, abastados ou desvalidos, indistintamente de cor ou raça. Calma, vou explicar, não entre em pânico, não estou te chamando de subalterno ou coisa parecida.
Vamos lá, você é rico? Pobre? Não tem quase nada, ou, o mínimo? Ah! Milionário? Só o que veste? Não importa. Quantos anos você acha que vai viver! Talvez 70 ou 90, Menos? 50, 40, esqueça meu amigo, mesmo que viva 150 anos um dia vai partir para o “além”, e o que vai levar? NADA! Portanto não importa o quanto tenha, nada é verdadeiramente seu, é só um empréstimo, ou melhor, são bens, temporariamente seus. Já pensou nisso?
Se ao morrer levássemos nossos pertences para a outra vida, aí sim, seríamos os legítimos donos, mas como isso não acontece, e tudo fica aqui, ou no máximo herdados pelos parentes mais próximos. O que dá no mesmo. E assim sucessivamente, até o final dos tempos.
Então quando ouvi o pastor nos chamando de “mordomos do Rei”, resolvi passar para frente essa acertada, sábia e maravilhosa informação.
Cara! Somos todos mordomos, administradores dos bens terrenos de um só dono, dAquele que vive e reina das alturas, Deus.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Qual é o seu Gigante?


Há muito e muito tempo atrás, havia um menino. Está parecendo um conto de fadas né? Mas não é não, esse menino de quem vos falo chamava-se David. Ele era franzino, ruivinho e foi dado a lutar com um gigante chamado Golias. Hipoteticamente falando isso seria impossível não é mesmo? Mas a luta se deu e aquele garotinho de aparência frágil e gentil derrotou o gigante armado de espada e escudo, com apenas uma funda e uma pedra nas mãos; rodando, pois, seu instrumento, David lançou a pedra acertando em cheio a testa de seu adversário, que tonto caiu por terra; avançando então sobre ele no chão, David tomou-lhe a espada e o matou livrando seu povo daquele indesejável filisteu e sua tribo que pelejavam contra Israel, o povo de Deus.
Como sabem, esse é um texto bíblico que usei para tocar num ponto comum a todos nós seres humanos, problema! Aqui eu me refiro a ele como gigante porque era isso que aquele rapazinho tinha para resolver; um problema gigante. E o que parecia impossível foi resolvido. Sabem como? Ele teve fé; é ele acreditou que conseguiria vencer tamanho problema, encarou aquela questão difícil de frente sem medo de ser feliz vencendo e livrando a si e a seu povo do ataque adversário.
Então eu lhe pergunto meu caro amigo leitor. Qual o seu gigante? Será que você não o está deixando ser maior do que realmente é? Todos nós temos intempéries e lutas para vencer. Se nós a encararmos como fez nosso amiguinho, com certeza sairemos vencedores. E o que falta para travarmos de frente essa batalha! A fé. A fé num Deus que peleja por nós quando O deixamos agir. A confiança é a base, para ser verdade, o que sempre dizemos, “eu acredito em Deus”. Será mesmo?
Portanto, seja qual for o seu gigante, confie e acredite na vitória declarando diante dele “se Deus é por mim, quem será contra mim!”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dor


Física, espiritual, psicológica ou real, ela fere, atormenta, maltrata. Penetra o mais fundo do ser, lhe tirando o sossego, a paz.
A flor da pele incomoda.
Na carne, machuca.
Na alma, sufoca. Tira o prazer. A essência do viver.
Nas entranhas a dor mata, aniquila. Até que se cure e volte a viver, sem mácula, sem rancor. E isso só se dá com amor.