domingo, 15 de abril de 2012

Efeito Borboleta


Estava eu de conversê com meu filho e ele me relatou que passara por um efeito borboleta. Curiosa, insisti para que me contasse tim tim por tim tim.
E ele, “estava eu no escritório trabalhando numa boa, resolvi ir beber água. Minha colega de sala da mesa ao lado pediu-me que enchesse sua garrafinha. Tranquilo! Lá fui eu!
Assim que saciei minha sede e prestes a encher a garrafinha a qual fui incumbido, outra colega de sala, mesa oposta, me interpelou revelando sua necessidade de tomar água entrado na fila logo atrás de mim. Eu a interrompi pedindo só mais alguns minutos para completar a garrafa da encomenda. Ela pensou um pouco e disse: deixa pra lá, nem quero um copo grande mesmo, vou tomar café.
De volta à sala, enquanto eu entregava a encomenda, a colega do café vem porta adentro e se tromba com um homem que estava de saída. Resultado! O café fez um estrago na roupa dos dois! Viu mãe, passei por um efeito borboleta! Se ela tivesse só bebido a água e voltado para o trabalho isso teria acontecido”?
Ao se tomar uma decisão mínima, considerada, muitas vezes insignificante, e tomada com plena espontaneidade, nos sistemas dinâmicos abertos, pode-se gerar uma transformação inesperada num futuro incerto.
O efeito borboleta foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico ao ser observado passa a ter o formato de borboleta.
Na teoria popular, o bater de asas de uma simples borboleta situada em qualquer lugar no mundo poderia influenciar o curso natural das coisas.
É um “efeito”, digamos assim, meio surreal, foge ao controle da razão, mas é assim que explicam os estudiosos.
No entanto, ao que parece isso acontece de fato, e se por um acaso esse fenômeno passar por nós, espera-se que ele conspire então a nosso favor e sem nos causar danos! Como é um fenômeno natural e não podemos prevenir, o melhor é se estar atento e ter fé que um raio não venha nos atingir!