As férias
estavam ainda pela metade. Curitiba, em vias de agradecer por mais um ano de
vida! Reuni meus dois filhos que lá residem em um apartamento, suas namoradas,
meu marido e fomos a um restaurante de massas. Gostoso, famoso. Chic mesmo,
muito bom!
Conversa vai, conversa vem, é
servido a entrada e minutos depois o prato principal que degustávamos com
prazer. Em meio ao deleite da pasta toca o celular do meu filho mais velho, que
se esqueceu de desligar. Ainda bem! Com a seguinte mensagem, “Rodolfo, volte
para seu AP o mais rápido possível, porque o prédio está um caos e parece que o
motivo para tal está saindo dele. Tem água por todos os lados”.
O semblante do Rodolfo colocou
todos nós em alerta. Logo que contou o ocorrido pensei, “que exagero. Deve ser
um vazamentozinho”!
Acabamos de almoçar meio que
“pra boca e pro nariz” e sem tanta graça nos dirigimos ao prédio que se situa
numa área nobre de Curitiba.
Logo no estacionamento já se via
o alagamento! De novo veio a mim, “não deve ser isso não”! Bom. Os elevadores
não estavam funcionando! E eu, “será”? Por hora restou subirmos pelas escadas.
Constatei o caos! Parecia que caíra uma tromba d’água somente em cima do
prédio. Tudo escuro, água por todos os lados e caindo como se dela despencasse uma
cachoeira. Gente subindo, descendo no maior “convercê” sem entender o que se
passava. Nós? Menos ainda!
Sexto andar! AP 604, nosso
andar, nosso AP. Provamos os dissabores dos alagamentos e enchentes que as
chuvas causam nas casas que se perdem no aguaceiro! Era impensável! As pessoas com rodos, vassouras a puxar para
fora àquele líquido tão precioso que apenas se diferenciava das enxurradas pela
sua limpidez, o resto era desesperador. De entrar em pânico mesmo. Foi o que
aconteceu ao adentramos o imóvel! Pânico.
A água inundara todos os cômodos
sem dó nem piedade. Móveis, objetos, coisas no chão boiando como num resultado
de chuvas com raios e trovões! O fato foi que, uma tampinha de um cano
desativado proporcionou dias sem elevador, algumas perdas, inclusive de tempo,
e muito, muito transtorno naquela fatídica tarde!
Vizinhos nos ajudando após socorrerem a si
próprios. Rodos, vassouras emprestados, encanador, caroooooo!!! No entanto água
só parou de jorrar quando ele mesmo, o Rodolfo descobriu o bendito cano na
parede sem a bendita tampa, uma tampinha gente! Fechou o registro e mãos a
obra! Inusitado, eu garanto!
Mais tarde no vai e vem das
escadas, os moradores reclamavam, se perguntavam o que teria acontecido para
causar toda aquela confusão. Eu sem alternativa, “pois é né qual será o
problema que causou todo esse tumulto e aguaceiro”? Que jeito!
Nossa que tragédia essa simples tampinha causou, e ai que notamos que as vezes coisas pequenas ou simples podem se tornar um enorme problema. E assim a vida também, mas como sempre aprendemos a contornar os problemas e nos tornar mais fortes e atentos. Mas o bom é que todos estavam bem e não era uma tempestade...beijoaks elis
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