Felicidade era uma amiga muito querida, ainda criança nos conhecemos. Nos divertíamos, brincávamos, dávamos muitas risadas; infância de parceria.
À medida que fui crescendo, a adolescência chegando, a percebi mais distante, mais arredia. Nem sempre estava comigo. “Acho que arrumou outra amiga”, pensava. Nos encontrávamos de propósito, mas também por acaso; e era tão bom, apesar da distancia em que vivíamos.
Sentia falta dela, mas o tempo começou a passar tão depressa que às vezes nem lembrava que existia. Coisas a fazer, problemas a resolver, hormônios a cuidar.
Ao me tornar adulta a via com um, com outra; raramente vinha me visitar. Certa vez a vi com umas mulheres de sorrisos largos e fartos, acreditem, nem sequer me cumprimentou.
Passaram dias, noites, semanas, com o tempo nos encontrávamos esporadicamente. A tristeza foi tomando conta de mim, estrangulando meu coração, até que não a vi mais. Não a minha volta ou em minha casa, só notícia de quem a conhecia. Os amigos o notaram. Eu estava em depressão!
E todos, como num mutirão de solidariedade procuravam-na pra mim. No céu, na terra, no mar; perto, longe, todos perguntavam, “onde está Felicidade? Precisamos dela com urgência!”.
Um vai e volta de pessoas a buscar, a me ajudar, mas nem sombra dela, “onde está Felicidade!”.
E eu, tentando esquece-la, vivia a procurar um modo de viver sem ela, me conformar sem sua companhia; vinha a resposta da mente e coração, “não dá!”.
Revirei tudo; praças, shoppings, cinemas, restaurantes, tudo eu fazia e só dizia, “lá ela não está”.
Cheguei a uma mórbida conclusão, ela morrera. “Devo sepulta-la”, pensei, “e viver acabrunhada sem sua alegria, seu amor? Opa! Amor? Essa palavra pode me ajudar!” Olhei para cima e falei com Deus, “Senhor, pelo amor que sinto por Ti, ajude-me”.
Num instante mágico e inexplicável gritei bem alto, “eu tenho a força!” E me espantei comigo mesma dando risada. Era ela, é, a felicidade que explodia dentro de mim, ela esta lá, sufocada, apertada num canto, afogando num mar de lágrimas, eu não a deixava sair. Dei-lhe liberdade total. Hoje somos grandes amigas de novo.
À medida que fui crescendo, a adolescência chegando, a percebi mais distante, mais arredia. Nem sempre estava comigo. “Acho que arrumou outra amiga”, pensava. Nos encontrávamos de propósito, mas também por acaso; e era tão bom, apesar da distancia em que vivíamos.
Sentia falta dela, mas o tempo começou a passar tão depressa que às vezes nem lembrava que existia. Coisas a fazer, problemas a resolver, hormônios a cuidar.
Ao me tornar adulta a via com um, com outra; raramente vinha me visitar. Certa vez a vi com umas mulheres de sorrisos largos e fartos, acreditem, nem sequer me cumprimentou.
Passaram dias, noites, semanas, com o tempo nos encontrávamos esporadicamente. A tristeza foi tomando conta de mim, estrangulando meu coração, até que não a vi mais. Não a minha volta ou em minha casa, só notícia de quem a conhecia. Os amigos o notaram. Eu estava em depressão!
E todos, como num mutirão de solidariedade procuravam-na pra mim. No céu, na terra, no mar; perto, longe, todos perguntavam, “onde está Felicidade? Precisamos dela com urgência!”.
Um vai e volta de pessoas a buscar, a me ajudar, mas nem sombra dela, “onde está Felicidade!”.
E eu, tentando esquece-la, vivia a procurar um modo de viver sem ela, me conformar sem sua companhia; vinha a resposta da mente e coração, “não dá!”.
Revirei tudo; praças, shoppings, cinemas, restaurantes, tudo eu fazia e só dizia, “lá ela não está”.
Cheguei a uma mórbida conclusão, ela morrera. “Devo sepulta-la”, pensei, “e viver acabrunhada sem sua alegria, seu amor? Opa! Amor? Essa palavra pode me ajudar!” Olhei para cima e falei com Deus, “Senhor, pelo amor que sinto por Ti, ajude-me”.
Num instante mágico e inexplicável gritei bem alto, “eu tenho a força!” E me espantei comigo mesma dando risada. Era ela, é, a felicidade que explodia dentro de mim, ela esta lá, sufocada, apertada num canto, afogando num mar de lágrimas, eu não a deixava sair. Dei-lhe liberdade total. Hoje somos grandes amigas de novo.
Parabéns pela linda crônica! Que Deus continue lhe dando sabedoria e entendimento que vem do alto. Você é especial, use o seu dom, e Deus te levará a lugares inimagináveis; lugares que poucos conhecem; você percorrerá os caminhos do seu próprio coração, discernindo através da Palavra de Deus tudo o que será escrito.
ResponderExcluirEscreva sua história, assim como escrevo a minha,entregando a caneta na mão de Deus!
Sucesso é o que lhe desejo neste blog.
Abraços.
Tiago Costa
Oi Dê,
ResponderExcluiradorei sua crônica, e adorei também este espaço!!! Te desejo muito sucesso neste novo espaço para a divulgação deste trabalho tão bonito...
Com certeza vamos acompanhá-lo sempre...
Um beijão pra você...
Maurício Santos
Oi Deni,
ResponderExcluirGostei muito mesmo!Parabens!Muito linda Flor de Estufa, apesar de ser sobre uma triste realidade,a nostalgia de uma espeerança nao vivida, deixou sublime.Deus te abençoe. Beijao Ana