segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pedofilia


Fiquei em dúvida se essa palavra merecia o título de uma crônica; não, não merece, contudo, ela é real e seu significado tem causado dor, revolta, espanto e, sobretudo polêmica em nossa sociedade. Na verdade se pudéssemos nós a eliminaríamos, riscaríamos da face da terra ela e o que seus atos provocam, mas esse poder nós nos pertence. Ela é abominável, desumana, execrável, atos esses que tiram a infância de criaturinhas ainda puras e sem contato com a sujeira do mundo.
Uma menina, eu disse uma menina de nove anos com um metro e trinta de tamanho, pesando trinta e três quilos, que no mínimo deveria só brincar de boneca, é abusada por um homem que deveria protegê-la, dar carinho. Grávida, de gêmeos, sem se quer ter o corpinho formado para receber tal carga, física e mental se viu nessa situação. Inconcebível. Como negar a essa garotinha o direito a vida; porque, com certeza sucumbiria a tal agressão.
Parentes, amigos, conhecidos; saem da sua condição de seres humanos se transformam em seres irracionais e sem piedade arranca de pequenas criaturas o direito a infância, coisa que deveria se perder naturalmente, com o passar dos anos, devagar, dia a dia, para então entrar no mundo dos adultos, e aí fazer suas próprias escolhas, já é um absurdo um desconhecido atentar contra o pudor, imaginem pessoas do convívio; pessoas que viram essas crianças brincarem com suas bonecas, bolas em frente a sua casa sem se quer ter noção do mundão que as espera lá fora, então vêm inescrupulosos como esses e lhes adianta inadequadamente anos de suas vidas, lhes confundindo e privando da pureza. Se existe alguém que deveria ser excomungado é no mínimo esses animais que de racionais não têm nada, mas em minha opinião esse poder nós também não temos, pertence a Deus. No entanto devem sim pagar e pagar caro pelo seu mal feito; devem ser trancafiados até seu juízo final, porque não são dignos de viver em uma sociedade livres por aí trazendo infortúnios às pessoas de bem.
Harmonia, essa sim é a palavra certa para o convívio de uma comunidade, com famílias, amigos e vizinhos. Que pena que isso não é possível mais. A erva daninha tem crescido no meio do trigo bom, e cabe a nós arrancá-la e continuar regando a paz, mas não se esqueçam, “orai e vigiai”.


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