Zico Pão de coco era o nome de um passarinho belga, lindo, que cantava esfuziantemente numa árvore em frente à janela do meu quarto toda manhã.
Chamei-o assim por gostar de comer migalhas de pão de coco. Eu o alimentava, saciava sua sede. Ele cantava como nunca, cada dia melhor e mais bonito.
Acreditando em nossa amizade, armei-lhe uma arapuca. E para exibi-lo aos amigos, comprei uma linda gaiola e o coloquei. Não deu certo, passou a não comer, não beber e muito menos cantar. A tristeza estava estampada naqueles que antes eram curiosos olhinhos. Agora, não mais.
Com pesar pela covardia e egoísmo. Abri-lhe a porta da prisão. Já fraco, não alçou vôo. Ao tentar, desfaleceu-se no chão. Para reparar aquele equívoco tive a idéia de lhe dar uma companheira, era macho.
Com esperanças, percebi uma leve reação. Ainda assim não deu, o dano fora irreversível. Uma semana depois o enterrei no quintal sob o olhar da ex-companheira de cela daquele que fora sinônimo de liberdade.
Indeciso, pensei se devia ou não soltá-la, não queria permanecer no erro, ela não cantava mesmo!
Decidi. Abri à gaiola e a espantei. Insegura e sem saber o que fazer, a passarinha foi para a árvore onde outrora um lindo espécime cantava com a combinação de outros, como uma orquestra regida pela natureza.
Voltando do trabalho ouvi um barulho lá fora. Era ela, em cima da grade de sua antiga morada.
Passaram-se semanas e nada dela ir embora. Tentado compreender tal atitude, depois do fiasco, abri-lhe a portinhola. Toda feliz entrou e se instalou. Como queira, disse eu lhe fazendo um carinho.
Dias mais tarde notei 3 ovinhos no ninho. Depois de chocados, nasceram com penugens iguais as dele. Eu os vi crescer e cantar lindamente como o pai, mesmo que em cativeiro. Não haviam conhecido a liberdade.
Seus nomes? Zico, Pão e Coco.
Chamei-o assim por gostar de comer migalhas de pão de coco. Eu o alimentava, saciava sua sede. Ele cantava como nunca, cada dia melhor e mais bonito.
Acreditando em nossa amizade, armei-lhe uma arapuca. E para exibi-lo aos amigos, comprei uma linda gaiola e o coloquei. Não deu certo, passou a não comer, não beber e muito menos cantar. A tristeza estava estampada naqueles que antes eram curiosos olhinhos. Agora, não mais.
Com pesar pela covardia e egoísmo. Abri-lhe a porta da prisão. Já fraco, não alçou vôo. Ao tentar, desfaleceu-se no chão. Para reparar aquele equívoco tive a idéia de lhe dar uma companheira, era macho.
Com esperanças, percebi uma leve reação. Ainda assim não deu, o dano fora irreversível. Uma semana depois o enterrei no quintal sob o olhar da ex-companheira de cela daquele que fora sinônimo de liberdade.
Indeciso, pensei se devia ou não soltá-la, não queria permanecer no erro, ela não cantava mesmo!
Decidi. Abri à gaiola e a espantei. Insegura e sem saber o que fazer, a passarinha foi para a árvore onde outrora um lindo espécime cantava com a combinação de outros, como uma orquestra regida pela natureza.
Voltando do trabalho ouvi um barulho lá fora. Era ela, em cima da grade de sua antiga morada.
Passaram-se semanas e nada dela ir embora. Tentado compreender tal atitude, depois do fiasco, abri-lhe a portinhola. Toda feliz entrou e se instalou. Como queira, disse eu lhe fazendo um carinho.
Dias mais tarde notei 3 ovinhos no ninho. Depois de chocados, nasceram com penugens iguais as dele. Eu os vi crescer e cantar lindamente como o pai, mesmo que em cativeiro. Não haviam conhecido a liberdade.
Seus nomes? Zico, Pão e Coco.
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