quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A TV


Mal necessário? Não devemos chamá-la assim. Como tudo na vida, ela também tem seus prós e contras.
Vejamos alguns prós: entretenimento, diversão, companhia, cultura. Benfeitorias que essa caixa de imagens falantes nos trás através de programas, novelas, shows. Conhecemos o mundo sem sair de casa, apenas com o apertar de um botão. É um grande incentivo à nossa imaginação.
Mas, e os contras: na verdade o aparelho não tem culpa, mas estão sempre exibindo nele, programas indevidos, imagens indecentes, notícias tristes, que não deveriam existir, mas é fato. Divisão na família, quando cada qual com a sua no quarto, aí falta diálogo. Precisamos melhorar essa condição, selecionar.
Qualquer tamanho, qualquer marca, nos trás notícias, ao vivo. Seja do Brasil ou do mundo. Essas que nos fazem tristes ou alegres, como esportes, comemorações. Guerras. Enfim, grandes acontecimentos. Mantêm-nos sempre informados.
Lembro-me quando a vi pela primeira vez, era em branco e preto. Eu era criança, por volta dos 7 anos, cidade pequena. Foi na casa de uma vizinha. Fiquei boquiaberta.
Logo meu pai comprou uma, fomos o terceiro na cidade a possuir uma. “Um cinema em casa”, dizia eu. As imagens não eram boas, os programas se repetiam e sempre saía fora do ar. Mas valia a pena, através dela conhecíamos, ficávamos íntimos de atores, lugares distantes. Tudo ao nosso alcance. Fantástico.
Virava um evento quando a ligávamos. Tanto que era difícil arrumar um lugar para assisti-la. Curiosos, os vizinhos impinhocavam a sala, as janelas e porta. Eu não achava ruim, era divertimento afinal.
Anos mais tarde, chegou a colorida. Sem palavras! Imagens perfeitas, já faziam parte da família.
Atualmente, comum, mas importante. Lugar reservado, e cada dia mais evoluída. Não sei onde vai parar, talvez cheiro, comunicação direta, o futuro revelará.
Ainda há dúvidas desse “mal necessário”, desse aparelho de prós e contras. Contudo, não vivemos sem ela, a TV.

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