Tarde quente, fevereiro de 1958, Sul de Minas Gerais. Uma mulher grávida sentiu-se mal, chamou o marido e disse, “está na hora”, “será?”, responde ele, “os meses não se completaram ainda!”. Mesmo assim a levou para a maternidade.
O médico fez o parto; natural, prematuro, difícil. A criança nasceu e ele disse, “é menina, o cordão umbilical estava amarrado ao pescoço, não sobreviveu, não respira e já está de cor arroxeada”. A mãe a viu, a abraçou junto ao peito e pensou, “tão magrinha, tão pequenina, virou anjinho!”.
Sem esperanças, batizam-na rapidamente com o nome de uma santa e a deixam na estufa enquanto o pai tomou as providências. Triste espera.
O desalento é geral. De repente uma enfermeira gritou, “está viva! Ela voltou, ela está respirando”.
Naquele momento eu verdadeiramente nascia, via pela primeira vez a luz do dia e o milagre da vida. Acho que tive permissão para ficar, ou voltar, porque teria muita coisa a fazer e viver por aqui. Meus pais me deram nome composto com o que fora dado na aflição, mas chamavam-me carinhosamente “Deny”. Embora já tivessem alguns filhos e minha mãe ter saúde debilitada, vieram a ter muitos outros após meu nascimento.
Ainda bebê, a empresa em que meu pai trabalhava o transferiu para o norte do mesmo estado. Promoção, gerência. Rede de lojas famosa do país. Nos mudamos, e eu? Bem nem percebia as coisas acontecerem ao meu redor, era amada e protegida, de aparência frágil, mas viria a ter uma vida intensa, cheia de alegrias, tristezas e muitas aventuras.
Começa assim e aqui a história de uma vida.
O médico fez o parto; natural, prematuro, difícil. A criança nasceu e ele disse, “é menina, o cordão umbilical estava amarrado ao pescoço, não sobreviveu, não respira e já está de cor arroxeada”. A mãe a viu, a abraçou junto ao peito e pensou, “tão magrinha, tão pequenina, virou anjinho!”.
Sem esperanças, batizam-na rapidamente com o nome de uma santa e a deixam na estufa enquanto o pai tomou as providências. Triste espera.
O desalento é geral. De repente uma enfermeira gritou, “está viva! Ela voltou, ela está respirando”.
Naquele momento eu verdadeiramente nascia, via pela primeira vez a luz do dia e o milagre da vida. Acho que tive permissão para ficar, ou voltar, porque teria muita coisa a fazer e viver por aqui. Meus pais me deram nome composto com o que fora dado na aflição, mas chamavam-me carinhosamente “Deny”. Embora já tivessem alguns filhos e minha mãe ter saúde debilitada, vieram a ter muitos outros após meu nascimento.
Ainda bebê, a empresa em que meu pai trabalhava o transferiu para o norte do mesmo estado. Promoção, gerência. Rede de lojas famosa do país. Nos mudamos, e eu? Bem nem percebia as coisas acontecerem ao meu redor, era amada e protegida, de aparência frágil, mas viria a ter uma vida intensa, cheia de alegrias, tristezas e muitas aventuras.
Começa assim e aqui a história de uma vida.
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