quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SHOFAR


Curitiba. Um domingo frio, eu diria, congelado; típico dela mesma. A chuva não dava trégua, insistia em descer como se quisesse limpar, lavar a poeira do ar e a incrustada na vida dos humanos. Mas nada, nada me impede de me juntar ao povo de Deus e assim formarmos a igreja; chuva, frio; desconforto.
Dezenove e trinta; agasalhada, caminhei para o templo, fui ver o Senhor enche-lo com Sua glória.
Entra um, entra outro e os bancos aos poucos sendo ocupados. A esposa do pastor me cumprimentou dizendo, “paz, Denise. Sabe, procuro sempre ocupar o lugar no banco detrás de você, me comovo ao te ver louvar ao Senhor”. Eu respondi, “nasci para louvar e adorar a Deus”. Deus me ouviu!
Dá-se início ao culto, e o motivo do meu viver alegrou meu coração. A banda tocava, os ministros cantavam em meio ao louvor e adoração. Como a chuva lá fora, as gotas escorriam pelo meu rosto; lágrimas de um coração quebrantado e contrito. Fechei os olhos e me entreguei nos braços do Pai.
Sem saber do presente que os líderes haviam preparado para a igreja, ouvi um som, maravilhoso, era como se uma trombeta anunciasse a abertura dos portões celestiais, foi o que eu vi; um grande, um enorme portão cravado de pedras preciosas e anjos, serafins e querubins ornando a entrada. Era o shofar, aquele som chamava o povo de Deus a ceiar com Ele, a entrar no magnífico palácio celestial; a multidão caminhava como se andasse em nuvens, adentrando o paraíso com júbilo e graça cedida a nós por Deus; Jesus.
Ao cessar do som; realidade! Me vi obrigada a descerrar os olhos. Mas sei, aquela visão era mais real do que a própria realidade.
Vou esperar com paciência!

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